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Monday, August 09, 2010

 

Life Octaves


Tuesday, February 17, 2009

 

O nazismo desceu à capital

Nazism and culture confrontations - CCB
The producers - Nacional Tour
A vida de Salazar -  SIC 
Ciclo de conferências : A evolução de Darwin - Fundação Calouste Gulbenkian
www.trufax.org/avoid/nazi.html 

These shit stinks 




Tuesday, February 03, 2009

 

...uma conversa com a minha avó

Foi uma conversa à tempo suficiente para que a realidade que vivemos hoje fosse nessa altura o contrário do que se passa hoje nas aldeias; passo a explicar...

Nesse tempo, todos sofriamos muito com o tormento e a saudade e até um pouco de inveja dos muitos que saíam do interior para o "exterior" da nossa realidade. Nesses todos estavamos todos mas mais neste caso a Mãe de todos nós a minha avó..

A preocupação dessa maravailhosa pessoa não se singia ás suas crias, essa preocupação estendia-se à terra que nesta altura cultivavamos juntos, e que nos alimentava, À terra, aos animais, ás sementeiras e ás colheitas..

Era também através dos silencios que nós comunicávamos. Continuo a usar e a perceber o silêncio como necessidade de comunicar mas foi aqui que aprendi essa técnica esse jeito..

Além de ajudar os meus avós estava eu tamém incumbido de os tranquilizar de ser uma espécie de médico deles, e em um desses silêncios que falavamos não sei bem do quê, uma frase dela junta a um coração apertado e a vários suspiros de desgosto e tristeza de ver o fim ao que ela construíu(ajudou a manter), e de deixar de ver os filhos ali por perto, filhos, familiares e vizinhos, todos fugi(r)am, como se foge da praga ou da miséria. Essa frase dizia isso "...isto vai ficar abandonado,... ninguém quer estar aqui, ..." mas sempre com uma leitura positiva e compreensiva das decisões dos outros.

Perante isto cá estava eu para lhe dizer com segurança, que eles todos iriam voltar, e muito rápidamente porque não podemos todos viver na cidade, além de não haver trabalho para todos, a qualidade de vida de grande parte dessas pessoas nunca iria ser tão boa como ali, onde podem cultivar a sua comida e terem o mesmo dinheiro que teriam na cidade..

Não me lembro das palavras que lhe disse mas tinham lá esta justificação que a minha avó já não pode constatar, mas que se está a comprovar ao final de mais ou menos 15 anos. 

Ontem vi que varios milhares de chineses estão a voltar ás aldeias de origem por falta de emprego nas cidades, e vi hoje no telejornal que a crise não (nunca) chegou a uma aldeia de Miranda do Douro, onde o poder de compra dos habitantes continua estável como sempre esteve. Ouvi também uma sra. que dizia que "...desde que se lembra de ser gente que houve falar em crise, mas que na altura as pessoas não tinham 2 telemóveis nem 2 carros..." 

Não sei bem se podia dizer à minha avó que tinha razão e que eles estavam quase a voltar

Sei que me soube bem escrever este texto por me lembrar Melhor de uma conversa com a minha avó e das razões e remédios que usava para a tranquilizar

Razões e remédios que não lembrava bem mas que afinal eram de "boa qualidade", tal como desde sempre me faz confusão as pessoas fumarem, por inalarem ("em circuito fechado") um fumo que "no ar" já incomoda, também me fazia confusão, sobre qual era a graça de trabalhar 1 mês inteiro a lavar escadas, ou trabalhar num café para ganhar 60 contos e morar no sitio mais horrivel do lugar mais bonito do mundo..

Ter num mesmo texto a minha avó dinheiro trabalho e cidades, não é coisa que me deixe muito satisfeito ..


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